Dentisteria

Um sorriso bonito é sinónimo não só de estética mas também de saúde. Antes de melhorar o aspeto do sorriso, é necessário diagnosticar e tratar quaisquer patologias que possam existir.

Na One Clinic encontrará profissionais especializados, técnicas inovadoras e materiais de excelência para restaurar o seu sorriso com uma aparência perfeitamente natural.

Diagnóstico precoce

A cárie dentária é um processo através do qual os tecidos duros do dente – o esmalte e a dentina – são progressivamente destruídos, podendo atingir o nervo e causar dor ou até infeção.

Numa fase inicial, a cárie pode ser tratada com uma restauração; no entanto, à medida que avança, poderá ser necessário desvitalizar ou mesmo extrair o dente. Um diagnóstico precoce evitará tratamentos mais invasivos bem como a dor e infeção que podem ocorrer.

Tenho um dente escurecido. Como posso tratar?

Existem vários fatores que podem levar ao escurecimento generalizado dos dentes, como os pigmentos presentes nos alimentos e bebidas (sobretudo café e chá), o tabaco, o tártaro, o uso de certos medicamentos ou elixires dentários, e o próprio envelhecimento natural dos dentes. Para além disto, pode haver o escurecimento de um ou mais dentes específicos devido a traumatismos dentários, desvitalização, reabsorção interna ou cárie dentária.

Dependendo da causa, existirá uma forma de melhorar a estética dos dentes escurecidos, quer seja um número limitado de dentes específicos ou toda a dentição no geral. Estes tratamentos podem variar desde uma simples limpeza às restaurações estéticas, facetas ou coroas, passando pelos vários tipos de branqueamento que temos disponíveis para si.

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O que é uma restauração dentária?

De uma forma geral, a restauração dentária consiste no processo de reconstrução de um dente danificado, seja por cárie, fratura, por ter sido desvitalizado, ou até por questões estéticas, tendo como objetivo repor a estrutura e forma do dente, restabelecendo a função e a estética.

As restaurações dentárias são um dos tratamentos mais realizados diariamente no consultório.

Estas podem ser diretas (feitas diretamente no dente, no próprio dia, pelo médico dentista), ou indiretas (feitas por um técnico de laboratório e depois colocadas no dente pelo médico dentista).

De uma forma geral, quando falamos em “restaurações”, referimo-nos às restaurações diretas feitas rotineiramente em clínica, reservando nomes específicos como “faceta”, “incrustação” ou “coroa” para os diversos tipos de restaurações indiretas que existem.

As restaurações diretas são utilizadas para reconstruir dentes com danos ligeiros a moderados onde ainda existe estrutura dentária saudável suficiente, como em casos de pequenas e médias cáries, fraturas ou lascas, e em dentes anteriores desvitalizados. Podem ainda ser utilizadas para pequenos reparos estéticos, preenchendo espaços ou modificando a forma dos dentes.

As restaurações indiretas são utilizadas para reconstruções maiores, onde a perda de estrutura dentária é mais extensa e por isso o dente necessita de uma proteção mais reforçada. Exemplos de situações que necessitam de restaurações indiretas são dentes posteriores desvitalizados, dentes com desgaste severo, grandes cáries ou fraturas extensas. 

Podem também realizar-se restaurações indiretas por razões estéticas, como no caso das facetas. As restaurações indiretas podem cobrir o dente parcialmente (facetas e incrustações, ou inlaysonlays e overlays) ou totalmente (coroas).

Como prevenir a cárie dentária?

A melhor forma de prevenir a cárie dentária é ter uma dieta equilibrada com baixo teor de açúcar e manter uma ótima higiene oral, escovando os dentes pelo menos duas vezes por dia com pasta fluoretada e utilizando o fio dentário e/ou escovilhão.

O flúor da pasta garantirá o reforço do esmalte e a proteção contra os ácidos que naturalmente se formam durante a alimentação. Uma correta escovagem e a utilização do fio dentário e/ou escovilhão removerão a placa bacteriana responsável pela formação da cárie.

O baixo consumo de açúcar irá assegurar que as bactérias naturalmente presentes na cavidade oral não terão o combustível necessário à formação do ácido que produz a cárie.

Outras dicas que poderão ajudar no combate diário à cárie dentária incluem beber água, bochechar ou mastigar uma pastilha sem açúcar depois de comer quando não se tem oportunidade de escovar os dentes, e diminuir o consumo de alimentos pegajosos entre refeições

Perguntas Frequentes - FAQ

Sim. A cárie dentária é um processo que decorre da presença de açúcares na boca, que ao serem metabolizados pelas bactérias (boas e más) da cavidade oral, se transformam em ácido corroendo o esmalte e a dentina e causando uma cavidade.

O facto de o dente estar restaurado não impede o processo de formação de cárie. Aliás, a margem das restaurações é um local de risco para a formação de cárie dentária pois podem existir pequenas reentrâncias entre o dente e a restauração, possibilitando a entrada rápida de fluido e bactérias para o interior do dente – infiltração, ou cárie secundária.

Como tal, é extremamente importante manter uma boa higiene oral com o uso de pasta fluoretada, fio dentário e/ou escovilhão, controlar o consumo de açúcar.

É também essencial visitar o médico dentista/higienista regularmente para avaliar o estado das suas restaurações e garantir que as margens das mesmas permanecem intactas e sem infiltrações.

Os principais componentes da amálgama são a prata, o cobre, o estanho e o mercúrio. Quando absorvidos pelo organismo em elevadas concentrações, estes metais podem ser tóxicos. O mercúrio tem sido bastante falado pois encontra-se em certos alimentos que consumimos diariamente.

Existem inúmeros estudos científicos sobre os riscos do mercúrio presente nas amálgamas dentárias. Chegou-se à conclusão que a concentração de mercúrio nestas restaurações é mínima e que, uma vez solidificada, a amálgama não liberta níveis perigosos de mercúrio para a saliva. 

As restaurações em amálgama são portanto seguras, quando efetuadas de forma correta. Aliás, o procedimento de remoção de amálgama dos dentes liberta mais mercúrio do que se a restauração for mantida.

As restaurações em amálgama têm ainda vantagens como a elevada durabilidade e resistência. A razão pela qual já não se utiliza amálgama rotineiramente é que entretanto surgiram os materiais brancos (compósitos) que vão de encontro às expetativas estéticas dos pacientes. 

Para além disso, existe uma preocupação ambiental com a libertação de mercúrio para as águas residuais durante o tratamento dentário.

Em conclusão, as restaurações em amálgama devem ser trocadas apenas se estiverem fraturadas ou infiltradas, ou se o comprometimento estético representar um incómodo significativo para o paciente.

Os materiais restauradores podem durar vários anos em boca desde que exista uma boa higiene oral e na ausência de forças de desgaste muito intensas como o bruxismo (ranger dos dentes) ou traumatismos. Restaurações bem adaptadas, intactas, confortáveis e com margens livres de cárie podem manter-se sem necessidade de substituição independentemente no número de anos em boca.

No entanto, ao longo do tempo, algumas restaurações podem degradar-se quer devido ao desgaste natural dos materiais como às forças mastigatórias, ao bruxismo ou a um trauma. 

Podem surgir novas cáries em dentes já restaurados (cáries secundárias) que se infiltram por debaixo das margens das restaurações devido a uma higiene oral insuficiente ou ao consumo excessivo de açúcar. A cor das restaurações pode escurecer devido ao consumo excessivo de café, tabaco, ou simplesmente ao passar dos anos. Nestes casos, as restaurações devem ser substituídas.

Quanto mais cedo uma restauração danificada for substituída, melhor, pois com o passar do tempo a cárie ou o desgaste podem avançar sendo necessário um tratamento mais invasivo como desvitalização ou até extração do dente.

Se tem restaurações, é muito importante que visite o médico dentista/higienista a cada 6 meses para controlar as margens e detetar qualquer problema atempadamente. A boa higiene oral, o uso de pasta com flúor, de fio dentário, de goteira de relaxamento em casos de bruxismo, e um baixo consumo de açúcar irão contribuir para manter as suas restaurações intactas por muitos anos!

As restaurações diretas são feitas pelo médico dentista diretamente no dente com resina composta (compósito), um material da cor dos dentes que apresenta uma resistência e estética muito satisfatórias. Hoje em dia, o uso de amálgama para restauração dentária tem vindo a declinar pois embora seja um material bastante resistente, não é estético e apresenta algumas condicionantes ambientais e para a saúde.

As restaurações indiretas, como as facetas, incrustações e coroas, são feitas em laboratório com base num molde do dente tirado pelo médico dentista e enviado ao técnico. Podem também ser realizadas em resina composta mas na maior parte das vezes utilizam-se cerâmicas dentárias. A cerâmica é um material com excelentes propriedades mecânicas e estéticas, sendo muito resistente e com uma aparência perfeitamente natural.

Enquanto o técnico executa a restauração indireta em laboratório, o paciente terá uma restauração provisória em boca. Quando a restauração definitiva está concluída, é cimentada no dente pelo médico dentista.

A cárie dentária é um processo que decorre da presença de açúcares na boca, que ao serem metabolizados pelas bactérias (boas e más) da cavidade oral, se transformam em ácido, corroendo o esmalte e a dentina e causando uma cavidade. Esta cavidade pode progredir em direção ao nervo do dente, causando dor, inflamação ou até infeção.

É importante que o paciente procure o médico dentista assim que identifique sinais e sintomas indicativos de cárie, como dor, maior sensibilidade ou escurecimento do dente. Desta forma, poderemos identificar a presença de cárie dentária e tratá-la rapidamente.

Em cáries pequenas a moderadas que ainda não atingiram o nervo do dente, e na ausência de sintomas indicativos de inflamação ou infeção como dor persistente, é possível tratar o dente em apenas uma sessão removendo o tecido cariado e colocando uma restauração direta no dente. 

Em cáries mais profundas que ainda não atingiram o nervo mas que se aproximaram deste, pode ser colocado um material na base da cavidade (proteção pulpar) para ajudar a prevenir futuros problemas. No entanto, algumas cáries mais profundas que ainda não atingiram o nervo podem já ter deixado sequelas ao nível do mesmo, e o dente pode vir a tornar-se sintomático após a restauração, sendo necessário avançar para a desvitalização.

Quando a cárie já atingiu o nervo, este pode desenvolver sintomas como dor aguda ou persistente, ou pode até morrer (necrosar) sem qualquer sintoma, eventualmente causando infeção ao nível da raiz. Nestes casos, desde que ainda haja estrutura dentária suficiente, é necessário desvitalizar procedendo à limpeza, desinfeção e preenchimento dos canais da raiz, e posteriormente à reconstrução do dente. 

Em dentes anteriores (da frente), por vezes uma restauração direta é suficiente. Em dentes muito destruídos, e em todos os dentes posteriores (de trás) independentemente do grau de destruição, é necessário uma restauração indireta.

Em situações extremas de cáries muito extensas onde já não existe estrutura dentária suficiente, não sendo possível a desvitalização nem a reconstrução, o último recurso disponível será a extração do dente.

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